Já que estamos destinadas a ser Tias... dos cães do Paço, bem entendido… acrescenta-se mais uma: a Tia P. Nada de conjeturar sobre o que poderá significar esta consoante.
E quem são estas Tias todas? São ex-funcionárias duma instituição que acolheu, ao longo dos anos – muitos – uma série de cães, gatos, cágados, que nela foram aparecendo (existiam coelhos, papagaios, enfim, um 100 número de bicharocos de todas as espécies).
Todos eles foram, eficientemente, tratados - quais reis e rainhas - pelo(a)s mesmo(a)s.
Havia funcionários que, no restaurante onde iam almoçar, pediam uma dose de comida para os “meninos” que por lá andavam (a ASAE ainda não existia, bem entendido).
Estou a lembrar-me do Tio J.O. e da sua relação gastronómica com a “Boneca”. Também me lembro dele e da sua relação gastronómica com as dezenas de gatos que habitavam, e alegremente se reproduziam, nas traseiras das instalações da mesma instituição, mas em S. Pedro de Alcântara. Enfim… tanta estória para recordar!!!!
E já que falo na “Boneca”, aqui está ela. Teve não sei quantas ninhadas e morreu com cerca de 20 anos. Há quem diga que foi com mais de 20…..
A Tia L, a Tia P, o Tio L e um dos seus muitos filhos, que habitavam no campus, estivemos presentes no derradeiro dia da Boneca e, sempre que passeio pelo campus e passo pelo local, envio-lhe uma mensagem.
Desta vez fica uma singela homenagem à Boneca, que tinha dois olhos que pareciam grandes azeitonas pretas fosforescentes (como podem constatar). Embora já muito doente, lá vinha ela rececionar quem por lá passasse, e ninguém era indiferente ao seu olhar.
Na minha próxima incursão por este blog, acrescentarei outras estórias...
